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Consumidor do futuro 2026: o fim da romantização do consumo

Em meio a uma era em que o consumo excessivo se tornou parte essencial da cultura do consumidor moderno, o ano de 2026 trará mudanças nesse cenário.
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Em meio a uma era em que o consumo excessivo se tornou parte essencial da cultura do consumidor moderno, o ano de 2026 trará mudanças nesse cenário. À medida que a busca por produtos e hábitos mais saudáveis cresce, a "cultura do mimo" estará cada vez mais distante. Confira como as marcas podem dialogar com esse novo momento do consumidor. 

Em tempos de policrise e alto custo de vida, os consumidores buscam cada vez mais novas maneiras de lidar com sentimentos como anseio e nostalgia de tempos já vividos. Em 2023, a WGSN apontou que alguns membros da Geração Z adotaram uma postura hedonista para esquecer o estresse, fazendo com que mimos e o ato de "comprar para esquecer" se tornassem fontes de conforto e felicidade instantânea.

Conforme a Geração Z sofre com a fadiga da recessão, preocupando-se mais com viver o presente como forma de escapismo, a cultura do mimo surge como o ato de se entregar a prazeres simples como a aquisição de itens ou experiências que tragam alegria e aumentem a serotonina. Pesquisas mostram que 58% da Geração Z e 52% dos Millennials se definem como compradores emocionais. Dessa forma, os jovens estão se tornando cada vez mais niilistas e desesperançosos, refletindo essa mudança nas suas atitudes em relação ao dinheiro. 

No entanto, apesar dos consumidores recorrerem à cultura do mimo como forma de escape à rotina e fonte de conforto, tudo indica que a maré está começando a mudar e essa transformação será refletida nos próximos anos. Sua marca está preparada para esse novo momento do consumidor? Continue lendo este post!

O fim do consumo romantizado

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Como vimos anteriormente, as emoções costumam influenciar diretamente as decisões de compra durante tempos de crise. A globalização, a hiperconectividade e a policrise impactam fortemente o comportamento do consumidor, gerando o que chamamos de "Consumo Romantizado".

Para 2026, um dos sentimentos dos consumidores, apontado pela WGSN, será o Anseio, uma vez que muitas pessoas tiveram que abandonar sonhos ou lidar com perdas (de empregos, casas e até mesmo pessoas queridas) nos últimos anos. Essa inquietação impulsionará as pessoas a buscarem novas formas de conforto, como por exemplo a celebração de pequenas conquistas ou produtos e hábitos mais saudáveis – ou seja, o consumo romantizado deixará de ser relevante.

Nos últimos meses, observamos a popularização do de-influencing e dos desafios de moda sem compra como pauta no TikTok. Em 2026, os consumidores se questionarão mais em relação a compra impulsiva, o que significa que as marcas terão que compreender e se alinhar a essa nova mentalidade para aumentar sua participação no mercado. E, na prática, como isso vai se refletir no varejo?

O momento da economia da experiência

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Estratégias que vão além do varejo tradicional serão uma das principais oportunidades para as marcas nos próximos anos, podendo representar 40% da receita dos varejistas em 2027. 

Nesse contexto, ao longo dos próximos anos, a economia de experiência  (estratégia de varejo que a WGSN acompanha desde 2010) deve voltar com tudo, atraindo um público que prioriza a diversão e o entretenimento. Mesmo com o alto custo de vida, os consumidores buscarão gastar menos em objetos físicos e mais em experiência, principalmente no Brasil (52%) e na região APAC (79%). Nos EUA, 63% da Geração Z e dos Millennials preferem gastar em experiências do que guardar para a aposentadoria, além disso 35% da Geração Z priorizam experiências de entretenimento.

Dessa forma, os setores de diferentes indústrias devem investir em experiências voltadas especificamente ao seu consumidor, buscando uma proposta de compra que se adapte a sua identidade, comunidade e interesses. Como por exemplo no setor de alimentação e bebidas, os restaurantes estão buscando elevar as refeições presenciais a novos patamares trazendo experiências hipnóticas e combinações de menus para ajudar a construir uma experiência sinestésica única.

Baixe agora uma amostra do Consumidor do Futuro 2026 e veja como o fim do consumo romantizado irá impactar a sua marca em 2026. 

Consumidor do Futuro da WGSN

O relatório que +11.000 líderes ao redor do mundo leem todo ano.

 

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Pexels / Nappy

Consumidor do Futuro, é o principal relatório anual da WGSN, que apresenta os quatro sentimentos e perfis de consumidores que irão moldar o cenário macroeconômico, político, social e tecnológico nos próximos dois anos, apresentando as principais estratégias que as empresas precisam implementar hoje para ter sucesso no futuro.

Conectando os pontos entre dados e cultura nas áreas de tecnologia, marketing, design, varejo e estratégia de negócios, o relatório tem como principal objetivo fornecer uma imagem clara do que será relevante e para onde ir a seguir.

 

Assinantes WGSN têm acesso completo aos quatro perfis de consumidores e às principais tendências e estratégias que impactarão o mercado nos próximos anos. Ainda não é cliente? Baixe agora uma amostra do Consumidor do Futuro 2026 e veja como o fim do consumo romantizado irá impactar a sua marca em 2026. 

 

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